Já volto!
Wednesday, January 28, 2009

Um outro mundo é possível
Já começou o Fórum Social Mundial 2009, em Belém, no Pará.
Boa maneira de acompanhar é pela Ciranda da Comunicação.
Já começou o Fórum Social Mundial 2009, em Belém, no Pará.
Boa maneira de acompanhar é pela Ciranda da Comunicação.
Tuesday, January 27, 2009
De emoções e de esperança
Amanda, 8 anos, minha filha, e Alzira, 66 anos, minha mãe, são muito amigas. Neta e avó, unha e carne. Se completam muito, as duas. Amanda está de férias em Quilombo, onde moram meus pais, neste janeiro de 2009. Dona Alzira no volante do fusquinha 76 com Amanda na carona. Não tem tempo feio.
Ontem as duas passaram longas horas do dia em reunião da rádio comunitária lá de Quilombo. Discutindo programação, conteúdo. Refletindo sobre como fazer uma rádio que tenha participação das pessoas. Sobre como fazer uma comunicação mais democrática.
A mãe me ensinou muito nessa vida. Professora de história, sempre me dizia "filha, não esqueça que tem muito mundo lá pra trás desses morros". Me dava livros. Me incentivou a sair, estudar numa universidade pública. O que penso sobre comunicação, o rumo que dei pra minha profissão, levam a marca da Dona Alzira. Guerreira, companheira, lutadora.
Hoje me emocionei muito com Amanda contando da reunião. De como participou, deu ideias - com seu olhar tão aberto de criança - para uma comunicação mais humanista.
Obrigada, mãe!
Amanda, 8 anos, minha filha, e Alzira, 66 anos, minha mãe, são muito amigas. Neta e avó, unha e carne. Se completam muito, as duas. Amanda está de férias em Quilombo, onde moram meus pais, neste janeiro de 2009. Dona Alzira no volante do fusquinha 76 com Amanda na carona. Não tem tempo feio.
Ontem as duas passaram longas horas do dia em reunião da rádio comunitária lá de Quilombo. Discutindo programação, conteúdo. Refletindo sobre como fazer uma rádio que tenha participação das pessoas. Sobre como fazer uma comunicação mais democrática.
A mãe me ensinou muito nessa vida. Professora de história, sempre me dizia "filha, não esqueça que tem muito mundo lá pra trás desses morros". Me dava livros. Me incentivou a sair, estudar numa universidade pública. O que penso sobre comunicação, o rumo que dei pra minha profissão, levam a marca da Dona Alzira. Guerreira, companheira, lutadora.
Hoje me emocionei muito com Amanda contando da reunião. De como participou, deu ideias - com seu olhar tão aberto de criança - para uma comunicação mais humanista.
Obrigada, mãe!
Maurício me convocou pra escrever seis "auto-coisas-aleatórias". Vamos ver:
1. Nasci em Quilombo, no interior de Santa Catarina. Já rodei o mundo, morei em diversos lugares...Mas o interior não sai de mim, não sai.
2. Amo minha filha Amanda mais que tudo neste mundo. E nos demais que houver por aí.
3. Sou de um signo de terra, mas amo mesmo é água.
4. Gosto de coisas bem simples.
5. Não sei dizer a coisa certa na hora certa.
6. Ando perdendo a memória.
É pra passar pra mais blogs...Ai, essas correntes, Maurício!!
Passo pra alguns: Coluna Extra, Cambalhota, Meleca Verde, Umparaisopessoal.
1. Nasci em Quilombo, no interior de Santa Catarina. Já rodei o mundo, morei em diversos lugares...Mas o interior não sai de mim, não sai.
2. Amo minha filha Amanda mais que tudo neste mundo. E nos demais que houver por aí.
3. Sou de um signo de terra, mas amo mesmo é água.
4. Gosto de coisas bem simples.
5. Não sei dizer a coisa certa na hora certa.
6. Ando perdendo a memória.
É pra passar pra mais blogs...Ai, essas correntes, Maurício!!
Passo pra alguns: Coluna Extra, Cambalhota, Meleca Verde, Umparaisopessoal.
Sunday, January 25, 2009
Soledad
(Jorge Drexler, 1 de abril, 2006, Sepúlveda)
Soledad,
aqui estan mis credenciales,
vengo llamando a tu puerta
desde hace un tiempo,
creo que pasaremos juntos temporales,
propongo que tu y yo nos vayamos conociendo.
Aquí estoy,
te traigo mis cicatrices,
palabras sobre papel pentagramado,
no te fijes mucho en lo que dicen,
me encontrarás
en cada cosa que he callado.
Ya pasó
ya he dejado que se empañe
la ilusión de que vivir es indoloro.
Que raro que seas tú
quien me acompañe, soledad,
a mi, que nunca supe bien
cómo estar solo.
(Jorge Drexler, 1 de abril, 2006, Sepúlveda)
Soledad,
aqui estan mis credenciales,
vengo llamando a tu puerta
desde hace un tiempo,
creo que pasaremos juntos temporales,
propongo que tu y yo nos vayamos conociendo.
Aquí estoy,
te traigo mis cicatrices,
palabras sobre papel pentagramado,
no te fijes mucho en lo que dicen,
me encontrarás
en cada cosa que he callado.
Ya pasó
ya he dejado que se empañe
la ilusión de que vivir es indoloro.
Que raro que seas tú
quien me acompañe, soledad,
a mi, que nunca supe bien
cómo estar solo.
Friday, January 23, 2009

Ah, sim. Saudades do Parque da Redenção...De sol e de chimarrão...
E de Porto Alegre, sempre.
E do Nei Lisboa cantando Berlim, Bom Fim:
Já vejo casas ocupadas
As portas desenhadas
No vergonhoso muro da Mauá
Os velhos nos cafés
O Bar João em plena Kriegstrasse
A saga violenta desse parque
O cinza da cidade partido verde ao meio
Cheiros peculiares ao recheio
De um bolo de concreto
Repleto de chucrute e rock'n roll
E depois da meia-noite
A fauna ensandecida do Ocidente
Digitando em frente ao Metropol
Berlim, Bom Fim
Berlim, Bom Fim
Tuesday, January 20, 2009


Confesso que, neste momento, estou emocionada.
Tenho certo temor em apostar todas as fichas no Obama.
Talvez esteja errada, mas é uma precaução.
Mas, neste momento, estou realmente com vontade de chorar.
Que todos e todas, neste mundo tão diverso, tenham direitos respeitados.
Somos diferentes e iguais! Somos!
Monday, January 19, 2009
Saturday, January 17, 2009
Tuesday, January 13, 2009
Dois filmes

Vicky Cristina Barcelona fui ver no CIC, no domingo. E saí pensando na cicatriz que Vicky levou consigo, depois de Barcelona.

O Banheiro do Papa vi em casa, na segunda. Fazia tempo que queria ver, mas estava esperando o momento. E fiquei pensando que o amor pode ser mais simples do que parece.
Monday, January 12, 2009
Viva México!!

Guacamole
1 unidade(s) de abacate
2 dente(s) de alho amassado(s)
2 unidade(s) de tomate picado(s), sem pele(s), sem sementes
1/2 unidade(s) de cebola picado(s)
coentro picado(s)
cebolinha verde picada(s)
pimenta malagueta (eu boto calabresa)
4 colher(es) (sopa) de suco de limão
sal
Modo de preparo
Amasse o abacate, misture os demais ingredientes.
Sirva com salgadinhos de pacote ou torradinhas.
1 unidade(s) de abacate
2 dente(s) de alho amassado(s)
2 unidade(s) de tomate picado(s), sem pele(s), sem sementes
1/2 unidade(s) de cebola picado(s)
coentro picado(s)
cebolinha verde picada(s)
pimenta malagueta (eu boto calabresa)
4 colher(es) (sopa) de suco de limão
sal
Modo de preparo
Amasse o abacate, misture os demais ingredientes.
Sirva com salgadinhos de pacote ou torradinhas.
...
Para Cléia, Carlito, Xavier, Cris, Maurício, Lauro, Lígia e Claudine - que provaram e aprovaram a guacamole feita por esta que vos escreve para o sábado entre amigos.
[Acabou tão rápido que os que chegaram depois nem viram a cor do abacate. Da próxima vez eu faço mais]
Sunday, January 11, 2009
Acontece por acaso. Ela toma uma cerveja, sozinha, num canto do bar, e pensa em Federico Fellini. É final de uma tarde qualquer de um dia qualquer de um estúpido verão qualquer. A vulgaridade do verão parece-lhe tão absurda que na maior parte dos dias prefere nem sair do próprio quarto. Nem acordar. Nem dormir. Nada. Só ficar ali.
Pensa em Federico Fellini. E entra em cena, atravessando a porta do bar, nuvem sobre o que poderia ser real, a doce Volpina. Esgueirando-se pelas paredes, sôfrega. Volpina quer tocar cada um dos homens do bar. Volpina ataca instintivamente. Volpina não se atreve a ter medo.
No canto do bar, ela já não está.
Friday, January 09, 2009
Notas de viaje
Yo me mantuve alejado de mi puesto durante años
Me dediqué a viajar, a cambiar impresiones con mis interlocutores
Me dediqué a dormir;
Pero las escenas vividas en épocas anteriores se hacían presentes en mi memoria.
Durante el baile yo pensaba en cosas absurdas:
Pensaba en unas lechugas vistas el día anterior
Al pasar delante de la cocina,
Pensaba un sinnúmero de cosas fantásticas relacionadas con mi familia;
Entretanto el barco ya había entrado al río
Se abría paso a través de un banco de medusas.
Aquellas escenas fotográficas afectaban mi espíritu,
Me obligaban a encerrarme en mi camarote;
Comía a la fuerza, me rebelaba contra mí mismo,
Constituía un peligro permanente a bordo
Puesto que en cualquier momento podía salir con un contrasentido.
Nicanor Parra
...
ando sem saber o que fazer comigo mesma...
Yo me mantuve alejado de mi puesto durante años
Me dediqué a viajar, a cambiar impresiones con mis interlocutores
Me dediqué a dormir;
Pero las escenas vividas en épocas anteriores se hacían presentes en mi memoria.
Durante el baile yo pensaba en cosas absurdas:
Pensaba en unas lechugas vistas el día anterior
Al pasar delante de la cocina,
Pensaba un sinnúmero de cosas fantásticas relacionadas con mi familia;
Entretanto el barco ya había entrado al río
Se abría paso a través de un banco de medusas.
Aquellas escenas fotográficas afectaban mi espíritu,
Me obligaban a encerrarme en mi camarote;
Comía a la fuerza, me rebelaba contra mí mismo,
Constituía un peligro permanente a bordo
Puesto que en cualquier momento podía salir con un contrasentido.
Nicanor Parra
...
ando sem saber o que fazer comigo mesma...
Wednesday, January 07, 2009
Tuesday, January 06, 2009
Sob um céu de recuerdos
Tem dias em que alguns momentos de nossas vidas voltam tipo uma ventania que, além de descabelar, acende o alerta da saudade de um tempo bom. Hoje, do nada, me peguei cantarolando Sob um céu de blues, dos Cascavelletes.
Bons tempos aqueles do final dos 80. Festinha com rock gaúcho: TNT, Cascavelletes, Graforréia Xilarmônica...
Bons tempos!
Tem dias em que alguns momentos de nossas vidas voltam tipo uma ventania que, além de descabelar, acende o alerta da saudade de um tempo bom. Hoje, do nada, me peguei cantarolando Sob um céu de blues, dos Cascavelletes.
Bons tempos aqueles do final dos 80. Festinha com rock gaúcho: TNT, Cascavelletes, Graforréia Xilarmônica...
Bons tempos!
Monday, January 05, 2009
Últimas leituras de 2008:
Leila Diniz, Joaquim Ferreira dos Santos
[perfis brasileiros - Companhia das Letras]
O filho eterno, Cristovão Tezza
[Record]
Desvarios no Brooklyn, Paul Auster
[Companhia das Letras]
[Todos empréstimos de Regininha Carvalho]
Leila Diniz, Joaquim Ferreira dos Santos
[perfis brasileiros - Companhia das Letras]
O filho eterno, Cristovão Tezza
[Record]
Desvarios no Brooklyn, Paul Auster
[Companhia das Letras]
[Todos empréstimos de Regininha Carvalho]
Friday, January 02, 2009
Jogo
Guardou os dados do velho jogo no saquinho de veludo vermelho. Escondeu num canto do coração. Pronto. Agora a tática seria outra. Pretendia recomeçar. Nada de decisões aleatórias ou jogadas arriscadas. Desceria as escadas pisando em todos os degraus, um após o outro, sem saltos apressados. Já embaixo, olharia sempre para frente e andaria com passo firme em direção ao lugar pré-determinado.
Mas o telefone tocou antes da saída. E ela pulou os degraus de três em três.
Guardou os dados do velho jogo no saquinho de veludo vermelho. Escondeu num canto do coração. Pronto. Agora a tática seria outra. Pretendia recomeçar. Nada de decisões aleatórias ou jogadas arriscadas. Desceria as escadas pisando em todos os degraus, um após o outro, sem saltos apressados. Já embaixo, olharia sempre para frente e andaria com passo firme em direção ao lugar pré-determinado.
Mas o telefone tocou antes da saída. E ela pulou os degraus de três em três.
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