Fui ver, no domingo passado, o novo (já nem tanto assim!) filme de Iñarritu. Passou aqui em Chapecó. Rapidamente, mas passou. Com direção de Alejandro Gonzáles Iñarritu e roteiro de Guillermo Arriaga, Babel segue a linha dos filmes anteriores da dupla (Amores Perros e 21 Gramas): narrativa não-linear, histórias (de desespero) que se cruzam e uma sensação final de impotência. Cheguei em casa e fui ler algumas coisas sobre o filme. A crítica de Ricardo Calil, da Bravo, me pareceu interessante. Sugiro a leitura, embora discorde de alguns pontos. Entre eles a afirmação de que diretor e roteirista "operam como deuses punitivos e manipuladores, que condenam seus personagens a um calvário desproporcional a seus pecados". Não me pareceu que Iñarritu e Arriaga tenham 'inventado' calvários. Preste atenção, se for assistir, na performance e na história da babá mexicana que cuida das crianças americanas - aliás, excelente trabalho da atriz Adriana Barraza. Não há nada de novo em sua trajetória, nenhum calvário inverossímil.
1 comment:
Ainda não vi, acredita?
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