Monday, August 31, 2009
Saturday, August 29, 2009
[sonho]
Saturday, August 22, 2009
E o primeiro desenho que você me deu!
Neste domingo, 23 de agosto, você faz nove anos e eu tenho que te agradecer por muitas coisas. Vou fazer uma listinha, assim, daquilo que me vem na cabeça agora. Sim, pois a lista será sempre, sempre infinita. Assim como você, que já nasceu infinitamente doce e amada.
Lá vai a listinha.
Obrigada por:
*ser tão companheira e compreensiva, todos os dias e noites;
*ser tão solidária e fraterna, sempre;
*ser tão capaz de entender os outros, com teu espírito tão evoluído e tua enorme capacidade de discernimento;
*amar tanto as pessoas, se preocupar com elas, sem olhar diferenças;
*escrever histórias tão bonitas;
*gostar tanto de música e me chamar pra ouvir as novas canções que você tira no piano;
*me deixar tão orgulhosa com seu empenho na escola;
*amar tanto os bichinhos perdidos nas ruas (juro que, se a mãe pudesse, traria todos pra nossa casa...);
*desenhar coisas tão lindas e me dar os desenhos de presente (desde bem pequena você me dá desenhos lindos!);
*me ensinar tantas coisas que nem sei dizer;
*me fazer rir e rir comigo de tantas coisas simples e cotidianas, como os “cocozitos” que ‘enfeitam’ a nossa rua todo final de tarde (já rebatizamos a nossa rua, que se chamava Procópio, de “ProCOCÓpio”, né?);
*dormir tão lindinho de manhã (adoro te ver dormindo, tão querida...e depois de te acordar, te ouvir dizer: “Poxa, mãe! Me acordou no meio do melhor sonho da minha vida!”);
*me corrigir quando canto errado (sim, você tem razão, eu sou desafinada e não sei o “tempo” das músicas...);
*não conseguir dormir sem me dar um beijinho;
*secar a louça, mesmo que em prestações;
*saber perdoar e pedir perdão (você é mestre nisso, Ami!);
*torcer por mim e pelos meus projetos;
*amar tanto o seu pai;
*amar e respeitar tanto os seus avós;
*tentar comer o que não gosta e ter sempre vontade de provar o desconhecido (tá, já entendi, com peixe eu não forço mais, ok?);
*comprar presente pra mim com seu dinheirinho;
*gostar de Mutantes, Rita Lee, Paulinho da Viola, Amy, Beatles (tu tens bom gosto, neguinha!);
*andar comigo pra todo lado, mudando de cidade, fazendo amigos (quando você era menor, lá pelos quatro anos, no parquinho de diversões, você dizia: “Mãe, vou ali ‘criar’ uns amiguinhos!”);
*deixar tantas marcas bonitas por onde passa;
*ler para a Nilza e ajudá-la a se preparar para o vestibular;
*ser uma baita companheira de viagem;
*ser a blogueira mais fofa que eu conheço;
*ser corajosa e valente;
*me fazer acreditar na vida, em todos os momentos;
*ser tão sincera, sempre!
Ami, filha: te amo mais que tudo, mais até que bala de banana!!!
Feliz Aniversário!
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Tio Nego!
Este domingo também é dia de parabéns para o meu amigo-irmão Vladimir, o tio Nego. Quis o destino que naquele 23 de agosto de 2000, quando você nasceu, fosse o tio Nego que nos levasse correndo pro Hospital Mãe de Deus, lá em Porto Alegre! Você não lembra, claro, mas o destino foi muito feliz!! Que lindo, não é?
Beijo enorme e todo o nosso carinho pra ti, tio Nego!
Feliz Aniversário!
Wednesday, August 19, 2009
Fifo Lima colocou o Cine Luz na rede novamente. Informações sobre o cinema catarinense, críticas e notícias do mundo da sétima arte. Ele promete tudo isso e muito mais! Bacana, Fifo!
Monday, August 17, 2009
Os amigos queridos de Chapecó, Ilka e Miro, estão contando num blog o percurso de produção do documentário Celibato no campo, vencedor do Prêmio Cinemateca Catarinense 2008.
Eles contam lá no blog:
"A intensa migração de jovens filhos de agricultores para as cidades, sobretudo de jovens mulheres, que saem para estudar e dificilmente retornam às propriedades rurais, faz surgir um novo fenômeno social: o celibato masculino no campo. O documentário vai abordar as razões do aparecimento deste fenômeno que se configura como a masculinização do campo e que tem como conseqüência a diminuição do número de casamentos e o envelhecimento no meio rural. A proposta é mostrar que a masculinização e o celibato no campo não podem ser encarados como decorrência natural do processo de desenvolvimento e que o atual modelo da agricultura familiar se apresenta como um dos principais fatores de expulsão das mulheres do campo".
Ilka e Miro, além de experientes e talentosos, sabem ouvir com atenção e respeito as histórias humanas [demasiado humanas!].
Espero ansiosa pelo doc!
Saturday, August 15, 2009
Vinha do centro pra Trindade. Ônibus quase cheio. Estava sentada perto da porta bem do fundo. De repente, dois bancos atrás de mim, uma senhora espirrou.
(sobe música de suspense e vai a bg)
Imediatamente, várias pessoas da frente olharam pro fundão. Eu fiquei paralisada, no meio do fogo cruzado. Os olhares me tocavam também. Imaginem um 'paredón, señores'!
Pensa rápido, Adri!
Olho também? Bah, mas é chato com quem espirrou, ninguém tem culpa por espirrar, pelamordedeus! Saio em defesa da pobre mulher? Não, melhor ficar na minha...
Tá, mas e se o resto do ônibus achar estranho SÓ EU não olhar. Sei lá, eu podia ser detida e julgada como cúmplice de uma tentativa de ataque viral em massa. Sem um espirrinho sequer, os EUA detonaram o Iraque e mandaram o Saddam pras cucuias... E ali, no ônibus, havia testemunhas do espirro, havia provas do atentado...Aí, como diria um filósofo amigo meu, que aliás não sei por onde anda: "é caixão pro Billy".
Estátua!
Não sei como era a mulher, que cara tinha: se era loira ou ruiva ou alta ou magra ou se tinha alguma ligação com um braço manezinho da Al-Qaeda.
Se algum vírus da gripe porquinha me atingiu pela retaguarda, também não sei. Já faz uns quatro dias e está tudo bem, fora uma cãimbra nos dedos do pé direito - atribuída muito mais à idade que a uma possível contaminação viral.
Quando o ônibus parou no terminal, desci e andei ligeirinho, sem olhar pra trás.
Thursday, August 13, 2009
Amanda e Helena, ambas com 8 anos, assistindo dvd dos Jetsons:
- Nossa, será que o futuro vai ser assim?
[E pensar que este futuro já foi meu...]
Wednesday, August 12, 2009
Monday, August 10, 2009
Espia um pouco do resultado no super site da Soninha
Andava a passos rápidos. Queria comprar flores. Tinha pressa. Quase corria, na verdade. Quase corria. Não fosse assim, perderia o enterro.
Álvaro era, antes de tudo, seu irmão. Sim, seu. Mesmo que se perdesse entre os seis que a vida impusera, era ele o mais irmão.
Corria, quase. Não fosse assim, perderia.
Álvaro crescera entre cuidados, nascido frágil. Brincaram, anos a fio. Álvaro sentado no carrinho de madeira. Adorava. Foi até os 8 anos de Álvaro. Seus 11.
Corria. Compraria lírios. Na adolescência de Álvaro, faltou-lhes a mãe. Cada irmão seguiu caminho. Álvaro ficou com a avó. Lembrava-lhe o choro na despedida.
Doiam-lhe os pés, a esta altura. Quase sem fôlego, dobrou a esquina. Encontrou aberta a floricultura e sentiu um frio imenso.